A esquerda bem informada
A esquerda bem informada

Urariano Mota 1l2h17

Escritor e jornalista. Autor do Dicionário Amoroso do Recife, Soledad no Recife, O filho renegado de Deus e A mais longa duração da juventude (traduzido para o inglês como Never-Ending Youth). Colunista do Portal Vermelho e do Brasil 247. Colaborador do Jornal GGN.
Um caso de corrupção acadêmica

O homem que me contou este caso não é nenhum corrupto. Ainda que não haja contradição entre ser um cientista e um senhor corrupto, ele é um mestre, um cientista. Para melhor situá-lo, direi que é biólogo de uma escola superior do sul do Brasil. No entanto, a sua pessoa poderá ser vista em qualquer cidade. Com a palavra, o mestre K: 68493s

Um deus inca em São Paulo

O aniversário da cidade de São Paulo, nessa última terça-feira, me faz ir um pouco mais longe, até 1977. Nesse ano, quando em São Paulo desci os pés, tive a sorte de conseguir trabalho no Jornal da Semana, que era editado pelo escritor Raduan Nassar. Raduan, então, somente havia publicado Lavoura Arcaica. Na época, a minha reportagem remunerada consistia em escrever crônicas como freelancer para o jornal, e nada mais.

Assessores de imprensa na ditadura

Do livro “No Planalto, com a imprensa”, cujos dois volumes reúnem entrevistas de secretários de imprensa e porta-vozes de JK até Lula, prefiro ressaltar frases de assessores que serviram à ditadura brasileira. Nas agens que o eufemismo recomendaria chamar de momentos menos honrosos, são indicadas ações vis como se fossem coisas bobas, ossos do ofício de experientes assessores, entre um riso e outro.

O Gancho

O gancho, para quem não sabe, no jargão jornalístico, é um fato que se ligue, que dê margem a outro, que sirva de ponte, de gancho, enfim, para a notícia. É claro que o “gancho” é uma burrice repetida por gerações de repórteres e redações no Brasil. Assim, por exemplo, uma reportagem ou artigos sobre o terrorismo, somente será possível em 11 de setembro, e sempre em onzes de setembro.

Para que lado sopra o futuro

Houve um tempo em que o socialismo era o destino infalível, uma poderosa força da natureza, o destino último e de redenção de todos os povos. Tão forte era esse destino, e tão determinado e inescapável o seu realizar, que alguns de nós chegamos a pensar que o capitalismo cairia de podre. Outros, mais artísticos, julgávamos que a nova humanidade viria como uma metamorfose natural, da crisálida morta para a borboleta rubra. Esse futuro ou.

Para um caderninho de Natal

16 anos sem Tom Jobim

Homossexuais são da Terra

As recentes e documentadas agressões a homossexuais em São Paulo me obrigam a refletir, ainda que breve e superficial, sobre o tema. Mais de uma vez, homossexuais, travestis, têm cruzado o meu caminho no trabalho de repórter, de escritor ou como amigo.

As redações do vestibular

Qualquer miserável tem preconceito

Sílvio Santos vem aí

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